O detetive da polícia Sam Tyler se vê no caldeirão cultural da cidade de Nova York numa época tumultuada com a Guerra do Vietnã, o escândalo de Watergate, a liberação feminina e os movimentos pelos direitos civis e gays — e sem um celular, um computador ou um MP3 player — após repentinamente voltar no tempo após ele ser atropelado por um carro enquanto perseguia um criminoso em 2008. Ele tenta desesperadamente entender o que acaba de acontecer com ele e como ele pode retornar para “casa”.

O que exatamente está acontecendo? É como se Sam estivesse em um outro planeta. É como o Velho Oeste: criminosos incontroláveis, policiais corruptos… em quem confiar? Forçado a usar um código moral diferente e sem a alta tecnologia para investigar os crimes, Sam bate de frente com o seu novo chefe no 125º Distrito, o irritado tenente Gene Hunt, que prefere usar seus punhos ao invés de seu cérebro para solucionar um crime.

Hunt, que ganhou a adoração de seus funcionários, faz o possível para esconder sua humanidade por trás de seu exterior rude e seus grandes instintos corajosos, em contraste com o estilo mais politicamente correto de Sam. Mas os dois, muito à contragosto, acabam formando uma dupla poderosa — queira eles gostem disso ou não.

E há os outros membros do esquadrão da 1-2-5. O detetive Ray Carling é um homem que encara a vida de frente. Ray pode ser rude, machista, mas quando ele baixa a guarda, ele é o companheiro que você quer como amigo. Até a chegada de Sam, Ray era o garoto de ouro do distrito e o favorito de Gene. É o homem “macho” contra o charme, o carisma e o conhecimento futurista de Sam não apenas sobre os procedimentos policiais — mas também sobre toda a cultura — que os colocam em disputa pela aprovação de Gene.

Annie Norris é um membro da polícia feminina. Numa época em que as mulheres eram permitidas a fazer apenas tarefas banais e nenhum trabalho realmente policial, ela é a pessoa mais inteligente do distrito. Ela nem imagina que o seu sonho de se tornar uma policial de verdade se tornará realidade. Por enquanto, ela tenta lidar com o fato de ser subaproveitada e enfrentar o preconceito sexual da época. Mas ela é a pessoa com quem Sam pode contar para ajudá-lo a se encontrar nesta sua nova realidade. E há uma forte ligação entre eles — afinal, ambos são estranhos no ninho.

O detetive novato Chris Skelton é um cara adorável tentando fazer a diferença neste mundo descompromissado, mas neste momento ele está mais preocupado com sua lealdade à Gene e Ray. Ele fica impressionado com a nova maneira de Sam ver e pensar, mas isso significa que ele poderá ter problemas com Gene e o velho estilo dele.

Em sua vida em 2008, Sam estava apaixonado por Maya Daniels e, embora Maya e Annie nunca tenham se conhecido, a luta de Annie em seu trabalho abriu caminho para Maya se tornar uma verdadeira policial. Mas um triângulo amoroso fascinante e único envolve o Sam “real” em sua amizade com Annie, e em sua busca para retornar para Maya e a fantasia do que poderá acontecer.

No apartamento ao lado do de Sam no East Village, há Windy, uma jovem hippie liberal que poderá ensinar algumas coisas para ele sobre a revolução cultural que está acontecendo bem diante dos olhos descrentes dele.

Mas como exatamente Sam irá lidar com essa ambiguidade enquanto tenta continuar sendo um detetive e também tenta desesperadamente retornar à 2008? Ele talvez descubra que as coisas não são tão diferentes na Nova York de 1973 e 2008.