“Alice” — review 1×02
Alice percebe o que São Paulo pode lhe oferecer. Depois de uma conversa com o advogado responsável pelos bens do seu falecido pai, Alice decide contratar uma advogada e lutar por aquilo que lhe é de direito. Seu pai deixou apartamentos, carros, conta bancária, mas tudo que Alice herdou foi a quantia de R$20 mil, que deverá ser dividida entre ela e seu irmão Duda.
Ao procurar Irislene, Alice descobre que terá mais trabalho do que imagina, afinal, a madrasta não quer abrir mão de nada deixado pelo marido suicida. Regina Célia ouve a conversa, sorrateiramente, e fica chateada quando percebe que sua mãe diz que seu pai nunca falava da irmã Alice. O que não passava de mais uma mentira. Durante uma refeição, Regina Célia chama Irislene de mentirosa, defende Alice e, como resultado, fica proibida de acessar a internet por uma semana.
Alice resolve ficar em São Paulo até o fim do mês. Pelo menos é o que ela promete para seu namorado de Palmas. Num churrasco em SP, Alice descola um emprego como recepcionista da mostra de Cinema de São Paulo, junto com Dani. Animada com a possibilidade de descobrir mais sobre o passado do seu pai, sobre a vida agitada no hospício acizentado, Alice aceita o emprego e entra em um transe que somente ela pode ir além.
Enquanto Alice tem seu primeiro dia de trabalho, Luli e Dora (mãe da advogada de Alice) recepcionam um jantar com comidas japonesas. As convidadas são apenas Luli e Dora, que se mostram mais do que velhas amigas, num clima de muitos elogios, com direito a uma dando comida na boca da outra.
Depois de discutir com Irislene e levar um tapa na cara, Regina Célia decide encontrar Alice e foge para a casa de Luli. Perdida na agitada noite paulista, Regina Célia se desespera ao se deparar com uma São Paulo diferente, repleta de muito barulho, garotas de programa, travestis e um clima que ela jamais havia presenciado. Enquanto procura pela meia-irmã, Regina Célia conhece Marília, uma mulher diferente das outras e que, mesmo a contra-gosto, leva a menina até a lanchonete da travesti Luana, que lhe empresta o telefone para ligar para Alice.
Em prantos, desesperada e fumando feito condenada, Irislene tenta encontrar a filha, faz vários telefonemas, até que decide sair à esmo para procurar Regina Célia, que a está altura, está lanchando com Marília e Luana, enquanto espera a chegada de Alice.
E é quando Alice conhece a São Paulo mórbida, doente, em estado de putrefação. Pensando apenas em encontrar a meia-irmã, Alice não esperava conhecer a Sâo Paulo noturna, cheia de tudo aquilo que ela jamais imaginaria que seu mundo de maravilhas pudesse ter. Embora agoniada, Alice também consegue perceber que a vida na metrópole é mais difícil do que em seu conto de fadas particular.
E Regina Célia e Alice se encontram. Alice, então, se emociona quando sua meia-irmã lhe entrega um presente: o cinto de luta que pertenceu ao seu pai. Regina Célia confessa para Alice que Ciro falava muito sobre ela, inclusive mencionava a filha quando lia “Alice No País das Maravilhas” e, então, gostava de afirmar que era o pai de Alice. Emocionada, uma divertida Alice aproveita enquanto Irislene não chega para levar Regina Célia para casa, para conversar mais com a meia-irmã, inclusive, convida Marília e Luana para uma sessão de fotos.
E, como se muita emoção não bastasse, Regina Celia fecha a noite com chave de ouro. Com uma bisnaga de mostarda, Regina Célia mostra para Alice como as duas estão mais ligadas do que imaginam: ALICE e CÉLIA compartilham as mesmas letras, ou seja, o pai das irmãs foi cuidadoso ao escolher o nome da caçula. Regina Célia afirma: “Alice é Célia no espelho”.
Nossa, São Paulo não é essa coisa aí não! Claro que eles distorceram um pouco, precisam mostrar o lado “negro” da cidade. Mas SP tem coisas maravilhosas, como no conto de Alice tambem tem!
Não acho que distorceram. Acho que mostraram a cidade como ela realmente é! Eu moro no PR, mas morei na capital paulista por um ano e posso afirmar que é exatamente assim. Claro que existe o lado bom, mas o lado pior, na minha opinião, impera!
Hehehe, eu moro aqui em Sampa, realmente a cidade tem seu lado feio, podre, sujo, mas por outro lado, temos muitas coisas belas, divertidas e até mesmo aconchegantes. Mas eu gosto de ver que Sampa tá sendo um personagem a parte na história!!!
Pra mim, depende do ponto de vista e de quem olha. Essas visões mais nubladas da cidade podem ser podres, pobres e sujas para alguns mas por exemplo para quem vive nesse meio, nessas situações ou nesses lugares, é o mundo dessas pessoas e pra elas, por ser tudo que elas tem, é perfeito. Acho que pra afirmar se São Paulo tem um lado bom ou pior, é preciso primeiro viver em todas as suas camdas, pra no mínimo começar a entender!